quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Embalegem- Logística



A embalagem se tornou item fundamental da vida de qualquer pessoa e principalmente das atividades de qualquer empresa. O desenvolvimento da embalagem, acompanhou o desenvolvimento humano, da necessidade inicial do home de armazenar água e alimentos em algum recipiente, visando à sobrevivência própria, até o inicio das atividades comerciais, e disseminação do uso das embalagens.
Atualmente estão presentes em todos os produtos, com formas e funções variadas, sempre com a evolução das tecnologias utilizadas, que as tornam cada vez mais eficientes e estratégicas.
Para a logístcia, a embalagem é um item de fundamental importância, possui relacionamento em todas as áreas, e é essencial para atingir o objetivo logístico de disponibilizar as mercadorias no tempo certo, nas condições adequadas ao menor custo possível, principalmente na distribuição internacional.
Para se ter uma idéia da representatividade da embalagem na economia, segundo Moura e Banzato (2000), os gastos com embalagem representam aproximadamente 2% do PNM. E o Brasil perde entre 10% e 15% da sua receita de exportação por causa de embalagens deficientes.

Conceito e Classificação
Dependendo do foco em que está sendo analisado, o conceito de embalagem pode variar. Para um profissional da área de distribuição, por exempo, a embalagem pode ser classificada como uma forma de proteger o produto durante sua movimentação. Emquanto que para um profissional de Marketing a embalagem é muito mais uma forma de apresentar o produto, visando atrair os clientes e almentar as vendas, do que uma forma de protegê-lo.
Classificação
Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de acordo com as funções em primária, secundária, terciária, quartenária e de quinto nível.
Primária: é a embalagem que está em contato com o produto, que o contém. Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite condensado.
Secundário: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo: fundo de papelão, com unidades de leites envolvidas num plástico. É geralmente a unidade de venda no varejo.
Terciário: São as caixas, de madeira, papelão, plástico.
Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner.
Embalagem de Quinto Nível: é a embalagem conteinerizada, ou embalagens especiais para envio a longa distância.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Tomada de decisões.




TOMADA DE DECISÕES



Muitos executivos fazes escolhas baseados apenas em metas, sem importarem-se com os meios que serão utilizados e as decisões dos mesmos para se atingir essa meta. Esquecem – se de que os meios para atingir essa meta, também sofrem processo decisório. Jamais podemos estar alheios ao fato que ao tomar uma decisão, obrigatoriamente inúmeras outras serão necessárias.

Muitos ao se apoiarem erroneamente no conceito de que as decisões podem esperar , acabam protelando resoluções , que têm que serem feitas naquele espaço de tempo, ocasionando danos, que em muitos casos são até mesmo irreversíveis.

Há executivos que não possuem a preocupação se suas decisões estão corretas, ou se irão futuramente demonstrar que o problema não foi sanado e sim encoberto por algum tempo. Esse tipo de executivo é aquele que não pesquisa, não se inteira do processo vivido, não está apto à planejar.

O executivo sabe que tem que tomar decisões , sempre que uma escolha surge em seu caminho, porém nem sempre as decisões corretas sãos as mais fáceis, com na fábula em que estão dois homens fugindo, e se deparam com dois caminhos, um dos quais lhes daria a liberdade. Ao se depararem com estes caminhos logo perceberam um grande contraste entre eles, enquanto um possuía trilha bem definida, era claro e bonito o outro era formado por lugares íngremes, a mata estava fechado e possuía até teia de aranha entre suas árvores, um dos homens atraído pela beleza do primeiro caminho, não pensou duas vezes e já estava se dirigindo pra ele quando seu companheiro o puxou , e o convenceu a ir pelo caminho escuro, que por ser assim nunca as pessoas haviam ido por ele e conquistado sua liberdade.

Muitos aos ficarem protelando decisões ampliam os problemas que poderiam ser corrigidos ou até mesmo serem evitados.


2 - CARACTERÍSTICAS DA TEORIA DECISIONAL

Existe algumas características que envolvem os processos decisórios e criativos. Pois, para se obter um resultado fazemos usos de vários processos. Há diferença entre processo decisório e processo criativo, pois o processo criativo é a elaboração de idéias que resultarão em produtos. Enquanto o processo decisório envolve uma série de fatores e procedimentos para definir esse “produto”.

No processo decisório os fatores que mais influenciam são os fatores internos e os externos. Há também casos em que as informações podem ser incorretas ou imperfeitas, e isso conseqüentemente acarreta em uma decisão errada. Se bem, que, se analisarmos bem , veremos que a cada dia surge oportunidades para aprimorarmos nosso poder de decisão, pois o processo decisório envolve nosso cotidiano, vivemos de acordo com o que optamos.


3- FATORES ENVOLVIDOS NA TOMADA DE DECISÕES

Há inúmeros fatores envolvidos no processo de tomada de decisões, porém podemos destacar alguns que são os principais no desenvolvimento deste processo. Um dos principais é planejar e direcionar suas decisões, organizar , ampliar e também direcionar suas idéias.

As decisões empresariais não são apenas de domínio do administrador, a não ser aquelas que fazem parte de suas qualificações, (que podemos denominar de básicas), fazem parte do dever do administrador apenas as decisões que exijam legitimidade legal, ou seja, a situação em que a responsabilidade pela decisão é sua, por forças legais; aquelas decisões que envolvem valores éticos, ou seja jamais fugir do dever de decidir, mesmo que você não seja obrigado, e a emergência da situação que exige uma decisão urgente e imediata. Todos administradores de empresa tomam decisões indiferente da posição ocupada, pois apesar de seus poderes diferirem , a tomada de decisões é imprescindível.

O administradore de uma empresa são classificados pela hirarquia, quanto mais estiver no topo, maiores e mais importantes serão suas decisões. Ele tem sempre que verificar no que implicará suas decisões na vida de outros.

Em relação ao processo de tomada de decisões há uma linha tênue entre o que se acha correto e o necessário, que não pode ser ultrapassada. Tanto o executivo de alto escalão, quanto o simples funcionário são responsáveis pelas decisões que são cabíveis.

Suas decisões deverão ser ajustadas de acordo com as decisões que os outros tomarão, e com o grau e espécie de cooperação que ele pode esperar decorrentes de sua decisão. Existem também o fato de que as decisões dos outros não precisam ser consideradas, porém há o fato da aceitação dos outros. Um executivo sempre necessita ter dois planos, um visando o lado técnico e outro o lado humano.

Resumindo de uma maneira breve, mais cedo ou mais tarde o tomador de decisões será inevitavelmente afetado por suas decisões, por isso a tomada de decisões deve ser minuciosamente analisada, pois influenciará a todos direto ou indiretamente.


4 – MÉTODOS DISPONÍVEIS PARA A TOMADA DE DECISÕES

Durante muito tempo, a maioria das pessoas acreditava que o principal método para tomada de decisões era sua habilidade em faze-lo, e isso era demonstrado somente na prática. Acreditava-se que se uma pessoa tivesse capacidade julgamento, ela seria capaz de tomar boas decisões. Essa tese agora muito questionada, porém nosso armazenamento de conhecimento é ainda insuficiente para descartar inteiramente este ponto de vista. Há casos que muitos executivos tomaram decisões de sucesso porém sem saber como chegou à elas.

Mesmo se falando tanto em evolução existem executivos que não sabem que métodos utilizam para a tomada de decisões, tem aqueles que nem imaginam como chegaram à elas, outros depois de uma boa noite de sono, e outros seguem os métodos tradicionais, que são a análise , profundo exame, tanto de detalhes como de consciência.

Podemos sempre verificar que o ato de tomar decisões é algo que deve ser metodicamente analisado e projetado, um exemplo é aquele executivo que sabe que chegou a hora de aumentar o salário, porém não decidiu a porcentagem , nem de onde tirar os recursos. Para se tomar boas decisões temos que formar um conjunto real somando capacidade de julgamento, intuição e análise sistemática.

Neste campo, os que são obrigados a tomar decisões agiriam com sabedoria que se equipassem com o volume cada vez maior de técnicas e esforços coletivos de conhecimentos lógicos e quantitativo. Temos também os métodos que são considerados específicos para a tomada de decisões, são eles : Experiência Passada, Experimentação, Pesquisa Operacional e Árvores de Decisões.

Uma área também importante para a tomada de decisões é a Teoria da Probabilidade, onde se usa dispositivos matemáticos para a computação da probabilidade e a idéia lógica da probabilidade em questão ganhando cada vez mais aceitação entre os administradores. Um outro método interessante é o da simulação, onde utilizam gráficos para demonstração de resultados ou situações de operar e como operar.


5 – REGRAS PARA TOMADA DE DECISÕES

As regras mais indicadas para a tomada de decisões são:

1. Tenha Vontade De Decidir;
2. Não Tome Decisões Desnecessárias;
3. Procure não Decidir Prematuramente;
4. Evite Chegar a Uma Conclusão Tarde Demais.

Tenha sempre em mente que surpresa é imprescindível, reconheça que decisão raramente é um fato isolado, considere o fato de que uma decisão particular, implica outros fatores, admita a possibilidade de aplicar uma decisão ainda não perfeitamente simulada, saiba distinguir entre as decisões pessoais e profissionais, firme sempre uma posição em termos éticos, assegure – se da fidelidade dos canais de comunicação, nunca considere a rotina de decisões habituais como base para conclusões, seja astuto, evite tomar decisões que não possam ser executadas, a menos que possuam valores laterais.

Ou seja o administrador que deseja controlar bem sua empresa deve tomar muitas decisões importantes, mesmo que não o queira, pois é sua responsabilidade e não há como escapara dela. Tem que assumir a postura de um verdadeiro líder e caminhar rumo à diferença.


6 – METODOLOGIA DA DECISÃO

Como podemos perceber , analisando todos fatores anteriores, existe uma metodologia a ser seguida no processo de decisão. O primeiro passo é identificar o problema, a partir dessa identificação analisar e elaborar procedimentos para a tomada de decisões e por fim a decisão em si. Como podemos verificar o processo é simples , porém tem que ser detalhadamente analisado e seus procedimentos elaborados com precisão.


7 – PROCEDIMENTOS ACONSELHÁVEIS

É sempre necessário definir, o problema, e avaliar detalhadamente a viabilidade de alcançar os objetivos, estudando sempre as expectativas favoráveis como desfavoráveis.

Temos sempre que analisar todas as possibilidades, dessa análise verificar a mais viável e aplicar a decisão que consideramos ter o melhor êxito. É no processo decisório que o administrador mostra seus conhecimentos na área decisional, avaliando o grau de risco, a possibilidade de uma surpresa em potencial, mostrando com tudo isso seu poder de avaliação mental. Pois, muitos executivos até identificam o problema, porém não a causa deste e acabam resolvendo algo pela metade, ou mantém a solução por um curto espaço de tempo. O ideal é definir principalmente a causa, pois já “ataca-se o mal pela raiz”.


8 – A TOMADA DE DECISÕES E O COMPUTADOR

Existe aqueles , que defendem em um futuro não muito distante a substituição do homem pelo computador, baseados que os computadores substituirá até aqueles que sabem tomar decisões. Não podemos esquecer no entanto que o computador é um auxiliar potente, porém ele multiplica a capacidade do homem, forçando - o a tomar decisões, pois ele possui estreitas limitações.


CONCLUSÃO

Este estudo não como base definir regras para a tomada de decisões, mas sim conscientizar que para se tomar uma decisão inúmeros fatores são necessários, e além do mais precisam interagir entre si. Ou seja não adianta identificar um ato isolado, temos que identificar todos e verificar a co-relação entre eles e o problema à ser resolvido.
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Seja um Executivo.




Este texto é um depoimento de um executivo bem sucedido:



Tenho alguns amigos que prezo muito e que sempre me dizem sem o menor preconceito :" nasci mesmo é para ser empregado! Não tem coisa melhor ! Só faço o que me mandam e tiro férias todo ano. Saio do trabalho às 6 da noite e não penso em mais nada até às 8 da manhã do dia seguinte, sem contar o sabadão e domingão inteirinhos dedicados à cervejinha, "farofada" e pescaria. Tenho família, casa própria, plano de saúde completo e me aposento com salário integral daqui a 18 anos. O que é que eu posso mais querer da vida?". Com toda certeza a maioria deles fala a verdade e é realmente feliz. Isso é bom para eles e para o Brasil, que também precisa de gente assim.

Invejo, no bom sentido, esses cidadãos. Assim como eu, devem existir milhares de pessoas, sempre inquietas e que nunca se adaptariam às rotinas de trabalho diárias de uma empresa comum. E por isso estão sempre criando, ou pelo menos tentando criar, novas formas de vencer na vida. É especialmente para essas pessoas que hoje dirijo as minhas palavras...

As mais recentes pesquisas desenvolvidas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) em escolas de nível superior revelam que um número cada vez maior de alunos (cerca de 40%) pretende abrir os seus próprios negócios após se formarem.

Aleluia! Pelo menos algumas pessoas já estão mudando a sua mentalidade e voltando-se para a idéia de que pequenos empreendimentos geram empregos, distribuem riquezas, criam divisas, incrementam a economia formal, aumentam o PIB, eliminam as injustiças sociais e, por fim, transformam todo um país.

Sou o maior incentivador da criação de novas empresas e frentes de trabalho, porém faço sempre a seguinte advertência: ser empresário, principalmente no Brasil, não é um "mar de rosas" e, para se obter sucesso, dentre outros requisitos, necessita-se de um apurado senso de oportunismo, um incessante trabalho de preparação, uma vontade férrea de vencer, alguns conhecimentos básicos de administração e, é claro, a conivência da "Dona Sorte", que não podemos dispensar nem quando vamos atravessar a rua. Quando ela resolve juntar a "oportunidade" com a "preparação", as coisas sempre dão certo nas nossas vidas.

Foi-se o tempo em que eram aceitas as justificativas de receosos dizendo que estavam esperando o país melhorar e que aquela não era uma boa hora para iniciarem seus negócios. "Desculpa de Amarelão" ! Balela! Quem assim pensava com certeza não mudou de opinião. O Brasil, sim. É outro. Como era de se esperar, possui novas oportunidades e, consequentemente, apresenta-se com novos problemas.

Basta encarar desta forma: não se pretende incentivar a venda de botinas num lugar onde todos andem calçados e usem sapatos italianos. Parecerá um problema, mas é pura oportunidade. Que tal procurar um lugar onde as pessoas necessitem dessas botinas e costumem andar descalças ? Solução ! As pessoas precisam entender que oportunidades existem aos montes, esperando serem descobertas e exploradas. Observem que nada tem a ver com conjuntura política ou econômica e sim com o fato de se colocar em prática uma idéia aparentemente boa. Toda ação gera uma reação. E, nesse caso, poderá ser a sua empresa!

Quando digo ser difícil montar negócios (...e mantê-los por pelo menos 1 ano !) refiro-me não à falta de oportunidades e sim ao caminhão de exigências solicitadas pelo fisco desde a abertura até o funcionamento da empresa, culminando com o emaranhado de leis que resulta em alta carga tributária e só faz afugentar aquele pretendente a executivo.

Neste ponto, concordo que o Governo poderia dar mais apoio, criando leis que de fato favorecessem o surgimento de pequenas empresas e novos negócios. Se aprovado o novo Estatuto da Pequena e Microempresa que tramita no Congresso, as coisas hão de melhorar. Enquanto não é aprovado, é agir com o que se tem em mãos!

Contudo, antes disso, como consultor, posso dar algumas dicas, do ponto de vista psicológico, que serão úteis no planejamento e na formação da sua empresa.

Para tanto, dividiria o processo de constituição empresarial em 5 fases distintas: Germinação, Estudo, Estruturação, Ensaio e Manutenção.

Na Germinação, ocorrem os "insights", as idéias e os caminhos por onde deverão ser exploradas as oportunidades. É aquela fase em que se pensa em mil coisas a fazer simultaneamente, chegando-se a acordar de madrugada para anotar a enésima idéia naquele caderninho da cabeceira. Embora difícil, o bom é que se consiga, pelo bom senso, intuição e viabilidade de conclusão, filtrar no máximo três idéias, a princípio, a partir das quais serão feitos os estudos, para enfim definir-se o negócio. A grande quantidade de objetivos tende a enfraquecer as ações, daí a necessidade de se chegar a um único objetivo (negócio) o quanto antes, e trabalhá-lo com afinco.

O Estudo, como o próprio nome diz, sugere que sejam feitas pesquisas de mercado, para se saber o grau de aceitação da sua idéia pelo público, qual será seu público-alvo e também quais as suas chances de ser competitivo, no caso de já haver concorrência. NUNCA abra um negócio sem antes fazer essa pesquisa. Acredite, 95 % dos casos de negócios mal sucedidos foram abertos porque seus sócios só tinham ouvido falar do ramo ou achavam que seria uma boa oportunidade, ou só queriam ver, no escuro e sem óculos infra-vermelho, no que ia dar. E viram: entraram para a estatística dos insucessos empresariais. Existem empresas que fazem essas pesquisas de mercado. Caso não possa pagar, não lamente, faça você mesmo. Algum dado haverá de ser melhor que nenhum! Esta é também uma boa fase para se reconhecer que a idéia não é boa e partir logo para outra. O trauma é quase inexistente e evita-se perder mais tempo e dinheiro.

Se você chegou até a Estruturação é porque o seu negócio é esse mesmo. Então parta logo para a escolha do local onde se estabelecerá o empreendimento. (Não serve qualquer lugar, ou a sua própria casa. Quem define isso é a Prefeitura local, permitindo ou não o seu negócio no lugar que escolheu. Daí ser a escolha da sede o primeiro passo prático na abertura da sua empresa.). Depois de escolhida a sede, é momento de fazer algumas contas e verificar quanto será necessário para montar a estrutura básica do negócio. Telefone, energia elétrica, mesa, cadeira, fax, computador, salário de empregados, consultoria contábil, aluguel, condomínio, enfim, tudo que será custo na criação e manutenção da sua nova empresa. O valor total apurado deverá ser, aproximadamente, o necessário como Capital Inicial do seu ramo de negócio nas proporções que escolheu.

Na fase de Ensaio, preferencialmente com a ajuda de um profissional (contador), você deverá familiarizar-se ao máximo com o negócio escolhido e projetado. Isso funciona mais ou menos assim: simula-se o funcionamento do seu negócio de várias formas diferentes, indo da condição mais pessimista à mais otimista, criando, com isso, curvas de estudo que lhe possibilitarão "conhecer" melhor as possíveis reações da sua empresa, em relação aos mais diversos estímulos recebidos. Tudo isso ainda em laboratório, evitando possíveis e desastrosas surpresas na vida real. Ainda nesta fase, devem-se saber todos os tipos de tributos e encargos sociais a que estará sujeito, a forma de tributação, as alíquotas, as bases de cálculo e as formas possíveis de se amenizar o impacto tributário. É também importante conhecer o "Break-point", ou ponto de equilíbrio, que seria o limite mínimo de venda de mercadorias ou serviços exigido de forma a não se ter prejuízo. Tem gente que até hoje não sabe o quanto sua empresa precisa faturar para pagar as contas no fim do mês, ou se está dando lucro ou prejuízo. Essa é a forma mais amadorística e arriscada de se ter o próprio negócio. É como dirigir numa estrada escura com os faróis apontados para trás. Você só sabe que passou num buraco porque o carro balançou e você confirmou olhando pelo retrovisor. A Falência é só uma questão de tamanho do buraco. Assim, nada se pode fazer como planejamento. É péssimo!

Chegando à fase da Manutenção, você já está suficientemente treinado a lidar com a sua própria empresa e só precisará agora de um treinamento na área administrativa (consulte seu contador, e ele terá prazer em treiná-lo). São noções básicas que vão do conhecimento de documentos de caixa (notas fiscais, recibos, cópia-cheque, extratos, faturas, duplicatas, guias, etc...) até o preenchimento simplificado de um boletim de caixa para controle interno gerencial. Esse pequeno, porém imprescindível aprendizado dará uma noção aos futuros empreendedores de como é o funcionamento de uma empresa, suas implicações e conseqüências. Isso evitará problemas futuros e fará com que você, empreendedor, não fique inteiramente nas mãos de terceiros, podendo opinar e até ajudar na resolução de pequenos problemas, comuns no dia-a-dia de todo executivo.

Quando sua empresa estiver em pleno funcionamento, verá que o lado bom de ser dono é saborear a indescritível sensação de trabalhar e construir algo inteiramente para você, e ser o único responsável pelos sucessos ou fracassos apresentados. É ter sempre uma nova chance, implantando idéias criativas (numa estatal ou grande empresa demorariam meses para serem aprovadas) que poderão ser a diferença no lucro ou no prejuízo. É, acima de tudo, um exercício de responsabilidade e humanidade, ao saber estar lidando com a vida de pessoas e suas famílias que, a partir de então, são dependentes do negócio gerenciado por você.

Fecha-se o ciclo básico da economia de um país. Agora, você como empresário poderá ter de trabalhar até as dez da noite de segunda a segunda e só tirar férias a cada 10 anos. Vai ficar muitas vezes sem dormir, pensando em quanto terá de vender para pagar aos funcionários e enfrentar as altas taxas de juros daquele empréstimo que fez para ampliar sua sede. Mesmo assim, estará feliz e realizado, tanto quanto aquele seu empregado que já começa a segunda-feira, sorridente, queimado de sol e contando mentira de pescador. Faz parte da vida. A única diferença é a natureza de cada um.


O EMPRESÁRIO DEVE PRESERVAR A VOCAÇÃO

Terminou o ciclo das enormes facilidades de ganho rápido do Eldorado financeiro em que as empresas aplicavam no mercado de capitais todos os recursos disponíveis, em detrimento dos necessários investimentos no próprio negócio. Com a relativa estabilidade econômica, a rentabilidade das aplicações financeiras não é mais tão compensadora e também reduziram-se as margens de lucro na atividade produtiva, que devem agora ser estabelecidas com muito critério, tendo em conta a constante ameaça da concorrência e a postura do novo e exigente consumidor de valorizar ao máximo o dinheiro que tem na mão. Tanto os novos quanto o executivo de um negócio de 30 ou 50 anos devem questionar a própria gestão &ndash se tem alcançado os melhores resultados, se os processos não se tornaram, velozmente, antiquados &ndash e até o seu negócio &ndash, se continua viável em presença de novas condições de mercado, de modernização e abertura da economia, enfim, se o custo-benefício compensa os esforços despendidos.


QUESTIONAR-SE SEMPRE

Os executivos não podem acomodar-se em seu segmento, questionando-se, com freqüência, se ele ainda continua atraente e lucrativo ou se devem partir em busca de outro nicho de mercado. Caso contrário, a exemplo de muitas, sua empresa simplesmente desaparecerá... Nenhuma aventura empresarial, hoje, tem possibilidades de sobreviver. Ele precisa conhecer, em profundidade, o nível de aceitação (ou recusa) de seu produto no mercado, se oferece boa margem relativa de rentabilidade e quais as condições de sobrevivência em função das competições interna e externa. Avaliar se os concorrentes já fizeram racionalização dos processos, elevando a produtividade, e saber quem são eles; como está a sua política de mercado, se oferece um bom serviço ao cliente, se o produto por si só é suficiente para interessar os consumidores e justificar a compra.

O executivo tem de questionar sempre , e automaticamente , a empresa. Por exemplo: se as tecnologias que estão chegando vão eliminar seu produto, ou se ele é ótimo, necessitando apenas de alguma melhora tecnológica ou de automatização do processo.


NÃO ESQUECER O QUE É SER EMPRESÁRIO

Facilidades geram comodismo e fraqueza, na falsa certeza de que tal situação nunca terá fim. Este é comportamento próprio da natureza humana. Quando sobrevêm as dificuldades e os obstáculos, o indivíduo sente-se desamparado, inseguro, sem saber como agir. Assim acontece também com o executivo. A facilidade das remarcações de preços , permitindo-lhe ganhar quanto quiser, e as distorções inflacionárias fizeram-no esquecer o que é ser executivo, isto é, aquele que é, fundamentalmente, responsável pelo bom funcionamento da empresa, não obstante todos os riscos e problemas que, com certeza, enfrentará. Devido conviver diuturnamente com os riscos, e principalmente vencê-los ,sua justa e legítima remuneração é o lucro. Em outras palavras, ser executivo é dispor-se a, permanentemente e com determinação, correr riscos sem nenhum temor, ser impulsionado por uma força interior a concretizar idéias e planos que concebeu.


INDIVIDUALISMO E OMISSÃO

Devem ser completamente esquecidos esses tempos de &lsquofacilidades&rsquo que também se refletiram na fraca ou quase nenhuma capacidade de união e de mobilização, mesmo em favor de pleitos importantes para a categoria, na falta de arrojo, afastando o executivo das entidades representativas, preferindo a omissão, o cômodo individualismo e, por exemplo, os fins de semana de lazer na chácara ou no sítio... Trata-se de comportamento oposto ao demonstrado pelos empresários dos Tigres Asiáticos e exaustivamente comprovado pelo sucesso em abocanhar mercados, incluindo o nosso. Também notava que, há cinco ou seis anos, as entidades das classes empresariais só a muito custo conseguiam interessar os associados na participação nas reuniões. Hoje, felizmente, está havendo a reversão dessa situação: as reuniões na sede central ou na nossa Distrital da Mooca são muito concorridas, caracterizando-se pela alta objetividade, revelando satisfatório nível de aglutinação.


Deixe seu mal humor em casa

Existem dias que a gente acorda com mal humor, não querendo ser agradável com ninguém.
Mas para quem trabalha lidando diariamente com o público ,isso é imperdoável.
Afinal, ninguém tem nada a ver com seus problemas.
Problemas, problemas. Negócios à parte.
Você já parou para pensar se a sua cara ou expressão é ideal para o tipo de trabalho que exerce, principalmente se você for um vendedor, uma recepcionista, um chefe,etc...
Para você meu amigo, que já foi mal humorado alguma vez em seu trabalho aqui vão algumas dicas:
Atenda bem o cliente, esse simples gesto é uma arma poderosa para a realização de bons negócios;
Crie um clima de respeitabilidade e credibilidade;
Seja educado e sorria.
De acordo com o provérbio chinês:
"Quem não sabe sorrir não deve abrir uma loja."

Com certeza seus negócios agradecerão após essa mudança de atitude.
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Necessidades, desejos e demandas.



Marketing começa com necessidades e desejos humanos. As pessoas necessitam de alimentos, ar, água, vestuário e abrigo para sobreviver. Além disso, têm forte desejo por recreação, educação e outros serviços. Têm preferências marcantes por versões e marcas específicas de bens e serviços básicos.
As necessidades e desejos das pessoas de hoje estão confusos, é importante distinguir entre necessidades, desejos e demandas. Necessidade humana é um estado de privação de alguma satisfação básica. As pessoas exigem alimento, roupa, abrigo, segurança, sentimento de posse e auto-estima. Essas necessidades não são criadas pela sociedade ou empresas. Existem na textura biológica e são inerentes a condição humana.
Desejos são carências por satisfações específicas para atender as necessidades. Um brasileiro precisa de alimento e deseja um hambúrguer, batatas fritas e uma coca-cola. Em outra sociedade essas necessidades podem ser satisfeitas deferentimente. Uma pessoa famita nas ilhas Maurício pode desejar mangas, arroz, lentilha e feijão. Embora as necessidades das pessoas seja poucas, seus desejos são muitos. Os desejos humanos são continuamente moldados e remoldados por forças e intituições sociais, incluindo igrejas, escolas, famílias e empresas.
Demandas são desejos por produtos específicos, respaldados pela habilidade e disposição de comprá-los. Lembrando que os profissionais de marketing não criam necessidades, e sim despertam e influênciam os desejos.
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Produtos (bens, serviços e idéias)


As pessoas satisfazem a suas necessidades e desejos com produtos.Um produto é algo que pode ser oferecido para satisfazer a uma necessidade ou desejo. Ocasionalmente, usaremos outros termos para produto, como oferta ou solução.

Um produto ou oferta pode consistir de nada mais do que três componentes: Bem(ns) fisico(s),servico(s), e idéias(s). Por exemplo, um restaurante fest-food está fornecendo bens (hambúrguer, batatas fitas e refrigerantes), serviços (compra, cozimento, assentos) e uma idéia( economia de tempo). Um fabricante de computador está fornecendo bens (computador, monitor de vídeo, impressora), serviços (entrega, manutenção, instalação, treinamento assistência técnica) e uma idéia ("poder de computação"). A importância dos produtos físicos não está muito em possuí-los, mas na obtenção dos serviços que proporcionam. Compramos um carro porque ele fornece serviço de transporte, um forno microondas porque fornece seviço de cozimento. Portanto, os produtos físicos são, realmente, veículos que nos prestam serviços.
Frequentemente, os fabricantes cometem o erro de prestar mais atenção a seus produtos físicos do que aos serviços produzidos pelos mesmos. Vêem-se vendendo um produto em vez de fornecendo uma solução ou atendendo a uma necessidade. Um carpinteiro não compra uma furadeira; compra um furo.Um objeto físico é uma meio de embalar um serviço. O trabalho da empresa é verder os benefísios ou serviços "embutidos" nos produtos físicos, em vez de apenas descrever suas características físicas. Diz-se que os vendedores que concentram seu pensamento no produto físico em vez de nas necessidades dos consumidores sofrem de miopia de marketing.
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Escambo.



Dentre várias definições de Marketing existente, a que melhor se identifica ao tema abordado é que; "Marqueting é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos ou serviços de valores com outros"(Philip Kotler).

Desde o princípio, o homem utiliza-se de quatro maneiras para obter tudo que necessita ou deseja, são elas, através da 01-Autoprodução: quando o homem busca atender suas necessidades com a exploração de recursos naturais, através da pesca, caça, plantio e etc; 02- Mendicância: quando o homem mendiga ou pedi as coisas, como ajuda, alimentos, dinheiro e etc; 03-Coerção: quando o homem obtêm as coisas através da violência ou força, como assaltar, roubar e etc; e por último, através da 04-troca ou escambo, que é o ato de obter um produto desejado de alguém, oferecendo algo em contraparda, O Marketing surge então quando as pessoas decidem satisfazer necessidades e desejos através da troca, porque para que haja trocas é preciso que haja interesses, e dentre as partes que fazem uma troca, uma delas busca a troca mais que a outra, essa parte é denominada "praticante de marketing", porque o mesmo busca alternativas para despertar o interesse da outra parte para que a troca seja realizada.


Marcos Pires


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Relacionamentos e Redes.



Marketing de relacionamento é a prática da construção de relações satisfatórias a longo prazo com partes-chaves-consumidores, fornecedores e distribuidores- para reter sua preferência e negócios a longo prazo. As empresas inteligêntes tentam desenvolver confiança e relacionamentos"ganha-ganha" a longo prazo com consumidores, distribuidores, revendedores e fornecedores. Realizam isso prometendo e entregando alta qualidade, bons serviços e preços justos as outras partes no decorrer do tempo. Marketing de relacionamento resulta em fortes vínculos econômicos, técnicos e sociais entre as partes. Também reduz os custos de transação e tempo. Na maioria dos casos bem-sucedidos, as transações passam a se rotineiras, em vez de serem tratadas caso a caso.
O resultado final do marketing de relacionamento é a construção de um ativo exclusivo da empresa chamado rede de marketing. Uma rede de marketing é formada pela empresa e todos os interessados (stakeholders) que a apoiam: consumidores, funcionários, fornecedores, distribuidores, varejista, agências de propaganda, cientistas universitários e outos com quem constrói relacionamentos comerciais mutuamente rentáveis.
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©2009 Marcos Pires | by TNB